programa
Bruno Senune
A Deriva dos Olhos
10 Março 21h30
11 Março 19h00
12 Março 21h30
13 Março 21h30
14 Março 21h30
15 Março 21h30
16 Março 21h30

A Deriva dos Olhos é uma construção poética sobre o caos, a impotência, a destruição do desejo, o cansaço extremo e o caminho percorrido até uma possível metamorfose que permita a sobrevivência.
Máscara | Susana Chiocca
Cenário | Bruno Senune com a colaboração de Flávio Rodrigues
Fotografia Promocional | Flávio Rodrigues & Cristina Marques (Caligrafia) / Fotografia de cena | Margarida Ribeiro
Registo Audiovisual | Eva Ventura Ângelo
BRUNO SENUNE
Bruno Senune nasce em Aveiro no ano de 1992. Atualmente vive no Porto. Concluiu o curso de intérprete de dança contemporânea no Balleteatro Escola Profissional em 2011. Colaborou como intérprete com Tânia Carvalho, Flávio Rodrigues, Joana von Mayer Trindade, Hugo Calhim Cristovão, Carlota Lagido, Joclécio Azevedo, Né Barros, Mariana Tengner Barros, Joana Castro, Victor Hugo Pomtes. Como autor cria Lonely em colaboração com Flávio Rodrigues (estreia em 2015, Exposição Sub40, Biblioteca Almeida Garrett), Kid As King (estreia em 2016, Mala Voadora, Porto, festival DDD, criação apoiada pela Fundação Calouste Gulbenkian), Malheureux que je suis (instalação video exibida em permanência no Festival Queer Porto 2, Maus Hábitos – Espaço de Intervenção Cultural) e A Deriva dos Olhos (estreia em 2017, Circular Festival de Artes Performativas). Colabora frequentemente com Telma João Santos nos seus projetos (documentação, olhar interno/externo) e Flávio Rodrigues (sonografias, partilhas, aconselhamento). É modelo em aulas de escultura e de figura humana.
Inês Campos
Coexistimos
10 Março 21h30
11 Março 19h00
12 Março 21h30
13 Março 21h30
14 Março 21h30
15 Março 21h30
16 Março 21h30

coexistimos é uma colagem de metáforas sobre o desafio de ser só um e querer ser tantos.
INÊS CAMPOS (Porto, 1990)
Coreógrafa e performer, actualmente realiza a tournée da peça ‘Cutting Edge’, com a companhia finlandesa WHS, dirigida por Kalle Nio. Co-criou ‘HALE – estudo para um organismo artificial’ com o colectivo thistakestime.com, com quem desenvolve actualmente a peça ‘ELAH – estudo para um colectivo de organismos’. Foi intérprete de “Icosahedron” de Tânia Carvalho (2011/13) na sua tournée internacional e criou “Rêve géneral” (2012) e “SAPINS” com Raphaël Decoster (2015). Completou a Escola Superior de Dança; o Forum Dança PEPPC (Lisbon) e L.E.M. na Escola Internacional de teatro Jacques Lecoq (Paris); fez igualmente o curso de formadores musicais na Casa da Música (2014) e está envolvida como cantora e violoncelista em diversos projectos musicais, dos quais destaca ‘Sopa de Pedra’.
FLORA DÉTRAZ
Tutuguri
10 Março 19h30
11 Março 17h00
12 Março 19h30
13 Março 19h30
14 Março 19h30
15 Março 19h30
16 Março 19h30

O que fica do corpo quando reduzido à sua própria vibração? O solo de uma bailarina ventríloqua que ecoa um palimpsesto de histórias e de seres para nos fazer “ouvir” dança.
Flora Détraz (Paris, 1988)
Formada em dança e estudos literários, integrou o curso dirigido por Maguy Marin (CCNR, Lyon) e participou no programa de pesquisa coreográfica PEPCC (Forum Dança, Lisboa). Tem formação com Vera Mantero, Lia Rodrigues, Meredith Monk, Loïc Touzé, Meg Suart e Jonathan Burrows, entre outros. Enquanto performer, trabalha com Marlene Monteiro Freitas, Miguel Pereira e Laurent Cèbe. Começou a desenvolver o seu próprio trabalho em 2013, criou Peuplements (2013, La Loge, Paris) e Gesächt (2014, Teatro Meridional, Lisboa). Colabora regularmente com a artista plástica Camille Lacroix no projecto Waves, uma série de caminhadas sonoras em várias cidades.
VASCO DIOGO
Cervical Kid
10 Março 19h30
11 Março 17h00
12 Março 19h30
13 Março 19h30
14 Março 19h30
15 Março 19h30
16 Março 19h30

Cervical Kid não é mais uma peça sobre a memória do corpo, mas antes um manifesto em prol da amnésia.
Participação Especial a anunciar em folha de sala
VASCO DIOGO
Nasceu em Lisboa em 1970. É licenciado em Sociologia pela Universidade Nova de Lisboa, mestre em Ciências Sociais pela Universidade de Lisboa e doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, tendo escrito a tese: “Vídeo: especificidade, hibridez e experimentação” enquanto bolseiro da FCT (2008). Desde 2008 é professor auxiliar na Universidade da Beira Interior, tendo-se especializado nas unidades curriculares de realização, novos cinemas e cinema experimental. Depois de ter sido co-fundador do Projecto Teatral, desenvolve, desde 1998 a sua actividade como performer, vídeo artista e realizador experimental em torno de temáticas como a auto-representação, a verdade e a manipulação. Em cinema experimental ganhou vários prémios internacionais, com destaque para o filme “anexperimentalviralvlog – the movie remix # !. Tem mostrado as suas obras em diversas exposições e festivais em Portugal, Espanha, Itália, EUA, Canadá, Índia, Alemanha, França, Chipre, Polónia, etc.
VITALINA SOUSA
Delirium
10 Março 19h30
11 Março 17h00
12 Março 19h30
13 Março 19h30
14 Março 19h30
15 Março 19h30
16 Março 19h30

É incrível como as palavras podem fazer isso, dilacerar o teu interior.
in Delírio, Lauren Oliver
VITALINA SOUSA
Após uma formação em Artes Visuais, começou a sua formação em dança clássica e contemporânea, improvisação e dança clássica indiana. Trabalhou como bailarina na ópera “Corvo Branco” de Robert Wilson, em “imaginação morta imaginem” do Projecto Teatral e em “Aicnêtsixe” de João Fiadeiro. Criou e interpretou os solos “Catástrofe Natural” (2002), “o belo apenas é o começo do terrível” (2003), “algumas flores permaneciam” (2004) e “Do we dream every night?” (2015). Criou e interpretou o dueto “song unsung” (2006). Recebeu o Prémio Revelação Ribeiro da Fonte em Dança, atribuído pelo Ministério da Cultura em 2004. Em 2015 reinterpreta como bailarina as peças “Permanence” e “Four-legged animal” de e para Maria José Arjona.
Ballet Contemporâneo do Norte - MIGUEL PEREIRA
Repertório para Cadeiras, Figurantes e Figurinos
10 Março 21h30
11 Março 19h00
12 Março 21h30
13 Março 21h30
14 Março 21h30
15 Março 21h30
16 Março 21h30

Uma natureza efémera como a do espetáculo ao vivo coloca-nos sempre perante a sua frágil materialidade, ficando-nos na maior parte dos casos a memória e os relatos (e algumas fotos ou registos filmados é certo) como possibilidade de reconstituição histórica.
Miguel Pereira
BALLET CONTEMPORÂNEO DO NORTE
Companhia de dança contemporânea com 22 anos de trabalho. Fundada por Elisa Worm, impulsionada pelo desejo de contribuir para a formação estética, educação e sensibilização de novos públicos, bem como pela vontade de aproveitar os recursos artísticos e humanos de uma região do País onde a dança era praticamente ausente. As suas criações têm como foco central, a presença do corpo humano. A colaboração e interacção com outras disciplinas artísticas tais como música, teatro, fotografia e artes visuais embalam a companhia e envolvem a audiência numa atmosfera particular. O BCN apresentou os seus trabalhos em diversas cidades em Portugal e internacionalmente na França, no Brasil, no México, em Espanha, Suécia e Alemanha.
MIGUEL PEREIRA
Estudou dança em Lisboa no Conservatório Nacional e na Escola Superior de Dança e foi bolseiro em Paris, Nova Iorque e Amesterdão. Como intérprete trabalhou para, entre outros, Jorge Silva Melo, Francisco Camacho, Vera Mantero e colaborou no projecto “ Shirtologia (Miguel)” de Jérôme Bel. Do seu trabalho como criador destaca “António Miguel” (2000), prémio revelação José Ribeiro da Fonte 2000 do Ministério da Cultura, “Notas Para Um Espectáculo Invisível” (2001) , “Data/Local” (2002), “Corpo de Baile” (2005), “Miguel Meets Karima” (2006), “DOO” (2008), “Op. 49” (2012). Co-criou a peça “WILDE” (2013) com a Mala Voadora e “Repertório para Cadeiras, Figurinos e Figurantes” para o Ballet Contemporâneo do Norte (2015). Para a companhia Transitions Dance Company sediada no Laban Centre em Londres criou “Transitions”, “Transitions II” e “Transitions III”. É convidado regularmente para leccionar workshops e o seu trabalho tem sido apresentado em Portugal e no estrangeiro.
AURORA PINHO
Heteroptera
10 Março 21h30
11 Março 19h00
12 Março 21h30
13 Março 21h30
14 Março 21h30
15 Março 21h30
16 Março 21h30

Este trabalho tem como finalidade expandir e realçar um campo de possibilidades para a vida corpórea.
AURORA PINHO
Artista e performer com base entre Porto e Lisboa. Enquanto criadora, desenvolveu “AURORA DE AREIA”, APOCALYPSE” e ”VELVET N’ GOLDMINE”. Enquanto intérprete, trabalhou com vários artistas, salientando: João Pedro Vale & Nuno Alexandre Ferreira, Moullinex, Cyril Viallon, Victor Hugo Pontes, Né Barros, Marco da Silva Ferreira, António Onio, Blind Zero, Renata Portas, Joclécio Azevedo, Xana Novais, Isabel Barros e Mariana Tengner Barros. Em paralelo trabalha como modelo.
Projecto Internacional
Território dos Corpos
Variação #1
Espaço Alkantara
10 Março
Variação #2
Biblioteca de Marvila
11 Março
Variação #3
CAL – Primeiros Sintomas
12 Março
Variação #4
Teatro da Trindade – Sala Estúdio
13 Março
Variação #5
Rua das Gaivotas 6
14 Março
Variação #6
Teatro Ibérico
15 Março
Variação #7
Negócio
16 Março

Territórios dos Corpos: a proposta internacional surge com o intuito de gerar um maior diálogo entre os artistas dos países do Mediterrâneo, de criar um espaço onde possam confrontar a sua estética e universos individuais, dando origem a um processo colaborativo entre artistas que se encontram pela primeira vez.
Os cinco artistas selecionados irão criar juntos, durante um mês de residência com AADK Espanha (Blanca, Espanha), uma peça com sete variações que serão apresentadas em sete espaços diferentes durante o Cumplicidades 2018. Sete espaços e variações que nos levam ao território dos corpos. Deste modo, o espaço torna-se a espinha dorsal do trabalho apresentado. Numa época em que a Europa resiste cada vez mais à diferença, seja cultural, ideológica ou geográfica, promovendo uma cultura de medo e desconfiança em tudo o que é diferente, esta colaboração leva-nos à multiplicidade e à diversificação. O corpo de hoje é um corpo que muda. Um corpo não institucionalizado que é capaz de absorver a emoção do nosso tempo, um corpo alienado, um corpo cada vez mais dependente da tecnologia e o organograma de um sistema que controla tudo. Um corpo contaminado, robótico, submisso, subversivo, político ou exilado. Um corpo errante, um corpo que compartilha, que se quebra, mutila, que protesta. Um corpo que nos diz o que somos e para onde vamos. Um corpo capaz, com sua presença, de criar novos conceitos. Um corpo que sobrevive e se move.
ORIANA HADDAD (IT)
Nascida em Milão, de mãe italiana e pai egípcio. Actualmente vive e trabalha em Londres. O seu trabalho reside na pesquisa transdisciplinar sobre o corpo humano. Haddad combina dança contemporânea, performance, artes visuais, análise do movimento Laban e antropologia cultural e corporal. Os seus projetos abordam o corpo como um processo de de transformação e encarnação do mundo. O seu trabalho visa aumentar a conscientização sobre o potencial da encarnação como um processo através do qual a realidade e a experiência podem ser regeneradas.
MATIAS DAPORTA
Matías Daporta estudou coreografia na SNDO, após uma forte educação no mundo da moda. Actualmente estuda o impacto da tecnologia em ambientes, para criar performances que questionem o encontro social que o teatro oferece e cria novas maneiras de experimentar, relacionando-as entre si.
SHIRA EVIATAR (IL)
Shira Eviatar é uma artista interdisciplinar, coreógrafa e bailarina, que reside e trabalha em Tel Aviv. A sua pesquisa examina as raízes do corpo e da mente, assim como incorporamos as nossas gerações passadas, tradições e culturas. Os seus trabalhos incluem Body Roots, Body Mandala, Rising, Evyatar/Said, Three Generations: One Body e muito mais. Apresentou as suas obras em festivais em Israel, França, Alemanha, Áustria e Polônia. Foi recentemente convidada para ser artista convidada no SEAD e pela Bat-Sheva Dance Company, no âmbito do trabalho Rising. Participa no programa de bolsas DanceWeb (2015) e é formada em teatro-dança pelo Kibbutzim College. Estudou no Lee Strasberg Theatre & Film Institute em Nova York e em Kelim, uma entidade de pesquisa coreográfica.
GIZEM AKSU (TR)
Gizem Aksu é uma coreógrafa, bailarina e formadora que reside em Istambul. Actualmente, está a terminar o Proficiency Art Programme ao mesmo tempo que dirige seminários no Departamento de Dança Contemporânea da Mimar Sinan Fine Arts. As suas obras aproximam-se do corpo como rede de inter-relações entre arte, política e filosofia. Recentemente, começou a trabalhar na sua performance a solo ‘YU’, na Turquia e na Bélgica. Desenvolve também um processo criativo na Aakash Odedra Company (Reino Unido) para a criação de #Jesuis. Escreve críticas e artigos para www.mimesis-dergi.org
MYRTO CHARALAMPOUS (GR)
É uma artista e teórica a residir em Atenas. Começou os seus estudos no departamento de meios de comunicação da Universidade de Atenas, onde também completou o mestrado em estudos culturais e cinematográficos. Actualmente é doutoranda na Universidade Politécnica de Atenas (departamento de Arquitetura). Viveu dois anos na Alemanha (Berlim e Kassel). Participou em várias aulas de dança e programas intensivos enquanto colaborava com vários artistas (Reinhild Hoffmann, Deva schubert, Jun Jun, Rachel Kuhn, Stefan Kreutzer).
SELU HERRAIZ – Músico
(1981) “Pratico arte como uma desculpa para viver. Procuro uma integração do acto criativo na vida quotidiana. Analiso as relações entre espaço-tempo, memória e identidade, criando experiências e trabalhando com corpos, sons, espaços e imagens através de uma pesquisa transdisciplinar.
A fotografia ajuda-me a sair do tempo. A partir das palavras encontro respostas efémeras que, por sua vez, são o início de uma nova pergunta, o som para girar em círculos.”